sexta-feira, 26 de abril de 2013

O mundo pelos olhos de Sheldon !

Observar Sheldon trabalhando e se divertindo é testemunhar algo muito impressionante e até estranho, já que estamos falando do Sheldon. Ele vê e interpreta o mundo em termos absolutos, como se fosse uma linguagem binária: ligado/desligado. No mundo de Sheldon não existe área cinzenta. E ele também espera que o mundo mude para acomodá-lo.
É claro que a vontade de Sheldon de que o mundo seja ordenado especificamente para suas necessidades e desejos é algo irreal, mais aí é que está a graça: ele simplesmente não entende a razão das coisas serem como são, porque, você sabe, não é melhor viver em um mundo lógico em vez de emocional ? Já que Sheldon vê a todos ao redor como ilógicos ou burros, ele se torna frustado. No episódio [O Experimento do Gorila] (3ª temporada, episódio 10), ele não consegue ensinar Penny alguns rudimentos da Física. Ela fica visivelmente perturbada e ele não consegue entender por que ela começa a chorar. Quando ele pergunta, ela responde: "Porque eu sou burra!" Sheldon replica: "Isso não é razão para você chorar. As pessoas choram porque elas ficam tristes. Por exemplo, eu choro porque os outros são burros e isso me deixa triste".
Mais algumas evidências de sua obsessão com o trabalho: quando Sheldon sente que precisa de um orçamento maior para suas pesquisas, sua solução óbvia é simplesmente demitir outras pessoas para liberar verba. O meio de subsistência das pessoas é algo descartável quando se trata de suas pesquisas, que sempre vêm em primeiro lugar. Para Sheldon, nada se interpõe entre ele e seu objetivo de receber o Prêmio Nobel de Física, coisa que vê como inevitável. Nas vezes em que teve discussões mais sérias com outras pessoas, a razão é sempre seu trabalho.

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